Revista Pequenas Empresas Grandes Negocios

GENIVALDO RIBEIRO DA SILVA

Em 2010, Genivaldo Ribeiro da Silva, 42 anos, decidiu se mudar de Corumbá, no interior do Mato Grosso do Sul, para tentar a vida na capital, Campo Grande. Começou a vender cosméticos de porta em porta em salões de beleza. Depois de dois anos tentando atrair a atenção de um estabelecimento grande da região, recebeu um pedido de uma cabeleireira do local. “Ela comprou R$ 1 mil em produtos e parcelou em dez vezes. Quando voltei para receber a primeira parcela, não havia mais salão”, afirma. Silva ainda estava atordoado com o calote quando o dono de outro salão, que lhe devia R$ 5 mil, ofereceu que ele comprasse o espaço, pelo valor da dívida e o automóvel “Gol bolinha” que tinha na época. Silva topou, mas logo se perguntou se tinha feito a escolha certa. “Dormi dentro do salão por seis meses.

Era um imóvel feio, em um local feio, mas algo dentro de mim me dizia que ia dar certo”, relembra. Sua estratégia para atrair público foi abordar potenciais clientes na rua, oferecendo preços bem abaixo da concorrência. Depois de dois meses, o salão, batizado de Cheia de Charme, rendeu R$ 10 mil de lucro, e Silva decidiu tentar criar outras unidades. Com um modelo de parcerias com sócios, ele abriu mais 28 pontos nos anos seguintes. Até que tomou novo golpe: em 2020, um desses sócios aprendeu as técnicas e mudou a marca do salão. Silva suspendeu a expansão nesse formato. Em 2021, veio a ideia de crescer por franquias. A expansão teve início neste ano, e o plano é abrir 20 novas unidades. A expectativa é elevar o faturamento de R$ 30 milhões, registrado no ano passado, para R$ 55 milhões em 2022.

SUMÁRIO

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2022-07-28T07:00:00.0000000Z

2022-07-28T07:00:00.0000000Z

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