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MELHOR MICROFRANQUIA

Maria Brasileira consolida-se como maior rede de limpeza residencial

PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA HAUS OF RECORDS TEXTO ILUSTRAÇÃO

Eduardo Pirré, 32 anos, passou sua adolescência mudando de cidade em função da carreira do pai. A cada nova morada, via a dificuldade da mãe na busca por uma diarista em um lugar onde não conheciam ninguém. Felipe Buranello, 33, quando se mudou para uma república estudantil, só encontrou uma faxineira depois da intervenção de uma veterana – e mesmo assim não no dia em que ele queria.

Anos depois, a vida dos dois se cruzou em uma franqueadora em São José do Rio Preto (SP). Já formados em administração, descobriram um objetivo em comum: empreender. Num dos intervalos do trabalho, o assunto limpeza veio à tona e, com ele, o insight de transformar o problema que enfrentaram no passado em um negócio. “Tínhamos a dor do cliente e um mercado com 6 milhões de profissionais”, diz Buranello.

Resolveram pedir demissão, investiram R$ 200 mil e inauguraram, em 2012, a Maria Brasileira, uma empresa de limpeza residencial. No início, cometeram “alguns erros: levávamos, por exemplo, todo o material para os locais que seriam limpos, o que era muito trabalhoso e caro. Também percebemos que os clientes preferiam usar os produtos que já conheciam e inclusive tinham em casa”.

A ideia era pilotar essa unidade por um ano para formatar o modelo de franchising. Mas veio a PEC das Domésticas, que deixou mais caro contratar uma mensalista, e os sócios enxergaram que era a oportunidade de expandir o negócio. Foram quatro meses entre Circular de Oferta de Franquia (COF), manuais e questões jurídicas até vender a primeira unidade, em maio de 2013, em Belo Horizonte – que continua aberta até hoje.

SUMÁRIO

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2021-10-09T07:00:00.0000000Z

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https://revistapegn.pressreader.com/article/282248078739461

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