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OPERAÇÄO ORGANIZADA

Allan Riffert, 25 anos, empreende desde os 14, quando ainda morava em Palmeira, no interior do Paraná, e produzia sites e mídias indoor para comerciantes locais. Aos 17, resolveu fazer cursos na capital paulista e acabou ficando. Enquanto trabalhava em uma startup voltada para a área da saúde, em 2016, concebeu seu novo negócio: chocolates funcionais.

“Eu queria ter uma vida mais longa e de qualidade. Precisava me alimentar melhor e percebi que muita gente estava em busca disso também. Como chocólatra assumido, resolvi que o primeiro produto seria esse”, diz Riffert. Ele fundou a Chock em 2018, junto com André Maldonado, 31 anos.

No início, vendiam em lojas de produtos naturais. Foi a divulgação pelo Instagram que despertou o interesse de mais estabelecimentos por incluir a Chock no portfólio. “É uma vitrine importante, porque o público compra mediante recomendação, e o boca a boca ali é forte”, diz Riffert. Tanto é verdade que, quando lançaram o e-commerce, tiveram uma experiência complicada ao contratarem uma influenciadora com 3 milhões de seguidores: depois que ela postou sobre a marca, o site caiu. “Na época, trabalhávamos com uma plataforma ruim, que travou”, relembra.

Riffert concluiu que, para crescer, precisava investir em tecnologia. Hoje, a Chock trabalha com um pacote de ferramentas. A primeira é o WhatsApp Business, uma forma fácil e prática de falar com o consumidor, tirar dúvidas e mostrar o catálogo de produtos. Para organizar o e-commerce, a Unbox resolveu questões como layout do site, navegação e meios de pagamento. A logística fica com a Loggi. “Como o chocolate é um produto sensível, precisávamos de uma entrega especializada”, conta.

Outro ponto importante era ganhar velocidade na negociação com fornecedores e parceiros. A Chock adotou, então, a Click-sign, ferramenta de assinatura eletrônica de documentos. O que amarra tudo, integrando equipe e processos, é o Slack.

“Como ferramentas de tecnologia vêm se desenvolvendo muito, é cada vez mais barato implantá-las”, afirma Rippert. Segundo ele, as plataformas têm sido fundamentais para alavancar a marca. Neste ano, o faturamento já superou os R$ 2 milhões, e o e-commerce cresceu 20 vezes em relação a 2020. “A pandemia provocou mudanças de hábitos, entre eles, a preocupação de se alimentar melhor. Os nossos chocolates se encaixam nessa rotina”, finaliza o empreendedor.

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2021-12-02T08:00:00.0000000Z

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