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UMA AJUDA A OUTRA

Sororidade: esse é um dos principais propósitos de Cássia França de Oliveira Carvalho, 29 anos, franqueada da Maria Brasileira, no Rio de Janeiro (RJ), com o seu negócio. A empresa oferece serviços de limpeza residencial e comercial, além de babá, passadoria e cuidados com idosos. Trabalha, majoritariamente, com prestadoras de serviço. “É uma categoria que precisa muito de ajuda e de um olhar diferenciado, de respeito e solidariedade”, afirma a empreendedora.

Ao optar por esse ramo de atuação, pensar em ajudar esse grupo de pessoas também influenciou na decisão. E olha que o segmento não se identificava nem de longe com o que Carvalho realizava antes. Ela trabalhava no setor de contratos – fazia análise, catalogação e digitalização de documentos. “Havia um bom tempo que queria mudar de ares, aquilo era monótono e pouco desafiador”, conta. Quando o novo coronavírus tomou conta da nossa rotina, ela adiou um pouco os planos, contando com a estabilidade do pagamento mensal. No entanto, com a reabertura, voltou a sonhar. “Com a pandemia, a preocupação com limpeza aumentou. E, como as pessoas passaram a ficar mais em casa, trabalhando, também passaram a ter menos tempo para cuidar disso”, afirma Carvalho.

Outro ponto que pesou a favor foi o modelo de negócio: ter a possibilidade de investir uma soma que cabia no bolso – Vitor Almeida, noivo e sócio, entrou como investidor com R$ 40 mil – e tocar a microfranquia em home office era tudo de que precisava. “Não tive de investir em ponto comercial nem em mobiliário. Adaptei um canto da minha casa e não fiz grandes mudanças”, diz. O que mudou, de verdade, foi a rotina. Primeiro, porque a empresa em que trabalhava não liberou os funcionários para operar de forma remota. Então, o home office é novidade para ela. Depois, porque ela virou uma empresa de uma pessoa só. Acorda e dorme pensando em como melhorar o serviço, em como atender este ou aquele cliente, em como dar suporte para esta ou aquela prestadora de serviço.

Administradora de formação, ela entende que, uma vez que o negócio engrene, ela poderá se dedicar ao que sabe fazer de melhor – gerir e liderar – para, então, se cercar de pessoas que agreguem. Sua franquia tem apenas quatro meses e ela administra uma equipe de dez pessoas. “É só o começo: quero crescer e ajudar mais pessoas, e sinto que posso fazer isso.”

DATA BASE | FRANQUEADO 2.0

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2022-07-28T07:00:00.0000000Z

2022-07-28T07:00:00.0000000Z

https://revistapegn.pressreader.com/article/282059100748579

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