Caroline Amanda
“QUERO CHAMAR O CORPO DA MULHER NEGRA PARA A SEXUALIDADE TRAZENDO UM RECORTE POLÍTICO, ANCESTRAL”
da Yoni das Pretas
Algumas dores marcam a trajetória de Caroline Amanda, 31 anos, até a criação da Yoni das Pretas: uma violência racial sofrida durante uma formação tântrica e uma TPM constante, ao ficar meses sem menstruar.
Quando ela criou a primeira comunidade afrorreferenciada de educação e saúde integrativa, em 2017, o desafio foi “fazer muito letramento racial acerca das especificidades da saúde íntima e sexual”. Hoje, é “convencer investidores, em sua maioria homens brancos, que existe uma demanda represada de consumidoras negras que não se sente representada”.
Cientista social, mestranda em filosofia e docente da primeira pós-graduação em ginecologia natural do Brasil, ela criou uma metodologia que traz “o corpo como sujeito, a ciclicidade como tecnologia, o erótico como poder, o prazer como direito e a cura integral como meta”.
Morando em Salvador e com uma equipe de seis pessoas, já atendeu mais de 5 mil mulheres presencialmente e em cursos online, e faturou R$ 240 mil em 2022.
Nas redes, busca “chamar o corpo da mulher negra para a sexualidade em um lugar amplo, trazendo um recorte político, ancestral”.
DATA BASE • CONECTADAS COM O PROPÓSITO
pt-br
2023-03-06T08:00:00.0000000Z
2023-03-06T08:00:00.0000000Z
https://revistapegn.pressreader.com/article/281814288075756
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