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SANDRA PORTELLA

A artesã Sandra Portella, 54 anos, de Campo Grande (RJ), começou a comercializar seus produtos de crochê por necessidade. Ela tinha acabado de ser demitida do setor administrativo da grande varejista em que trabalhava e se sentia desamparada depois da morte da mãe — que ajudava nos cuidados do filho Leo, que tem deficiência mental. “Comecei a fazer bicos de pano de prato de crochê e enxovais para casa. Vi que o artesanato dava dinheiro e permitia meu sustento”, afirma. Seu grande sucesso, as bolsas que misturam tecido e crochê, foram desenvolvidas há cinco anos, depois que Portella participou de um programa da Rede Asta, ONG que acelera e capacita negócios de artesãs, em parceria com a marca carioca Farm. As peças são feitas a partir de tecidos doados pela Farm – por meio de sua iniciativa de upcycling – e finalizadas com alças de crochê produzidas com malha também reciclada. Atualmente, as bolsas estão na rede de lojas colaborativas Parceria Carioca, no Rio de Janeiro (RJ), são vendidas pelo Instagram da Sandra Portella e também por meio de sacoleiras parceiras. A equipe da marca conta com nove costureiras, duas crocheteiras, uma profissional que aplica as etiquetas manualmente e outra que cuida do departamento de marketing. A empreendedora tem se capacitado no Sebrae para investir em internacionalização – depois que clientes compraram bolsas para revender no exterior. “Tenho uma grande expectativa para 2023, com a mudança de MEI para ME. Minha meta é crescer e que as mulheres que trabalham comigo cresçam junto”, afirma. Hoje, a marca fatura R$ 30 mil mensais.

SUMÁRIO

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2023-03-06T08:00:00.0000000Z

2023-03-06T08:00:00.0000000Z

https://revistapegn.pressreader.com/article/282011856571372

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