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Fernanda Pessoa

“EU JÁ PASSEI FOME, SEI O QUE É NÃO TER ONDE DORMIR. TEM COMO QUERER GANHAR DINHEIRO SEM PASSAR POR CIMA DE NINGUÉM”

do FPGE (Fernanda Pessoa Grupo Educacional)

Em fevereiro, o nome de Fernanda Pessoa, 42 anos, (mais uma vez) ganhou as redes: uma enxurrada de alunos comemorava as notas na redação do Enem, que garante acesso às universidades no país. Os comentários vinham acompanhados de corações, agradecimentos e resultados dos meses de estudo no FPGE (Fernanda Pessoa Grupo Educacional).

Mãe aos 15 anos, a professora do sertão pernambucano teve apoio emocional – mas não financeiro – do pai. O que a levou ao empreendedorismo, com uma receita de biscoito. Assim se sustentou até a faculdade de letras, quando se ofereceu para substituir professores quando precisassem.

A experiência na docência a impulsionou a criar sua metodologia. Cores para a marcação de texto, história da arte e atualidades fazem parte de um ambiente que valoriza, sim, as notas máximas, mas também contribui para a formação de cidadãos e de boas memórias.

Hoje, o FPGE tem 55 mil alunos, dos quais muitos bolsistas. O objetivo é chegar a 200 mil, garantir oportunidades e geração de renda e ampliar o faturamento de R$ 30 milhões em 2022 para R$ 100 milhões neste ano.

Ameaçada de morte por seus posicionamentos em sala de aula, ela reflete: “Há pessoas que me odeiam, mas que têm que me aguentar porque dou resultado”. E completa: “Eu já passei fome, sei o que é não ter onde dormir. Tem como querer ganhar dinheiro sem passar por cima de ninguém”.

DATA BASE • CONECTADAS COM O PROPÓSITO

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2023-03-06T08:00:00.0000000Z

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https://revistapegn.pressreader.com/article/282368338856940

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