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Pagamentos e logística

11. PAGAMENTOS FLEXÍVEIS

O Pix ganhou a preferência dos lojistas. Além de representar dinheiro vivo na conta quase instantaneamente, seu custo é muito baixo se comparado às taxas cobradas pelas operadoras das maquininhas de cartão. Mas só o Pix não basta, segundo os especialistas. É preciso oferecer alternativas aos consumidores, como pagamento pelo celular, parcelamento em dois cartões, links, QRCodes e os tradicionais cartões de crédito e débito e boleto. O empreendedor pode oferecer descontos, especialmente para quem paga por Pix, sem ter que renunciar à margem. “Consegue antecipar prazos de entrega, pois o pagamento é rapidamente aprovado”, diz Maurício Morgado, da FGV.

12. PAGAMENTOS VIA WHATSAPP

O WhatsApp, aplicativo de mensagens preferido do brasileiro, começou a liberar a funcionalidade de pagamentos para empresas em abril. Para quem vende, não há custo na transação, mas é preciso ser usuário da plataforma WhatsApp Business (que é paga) e ter conta corrente num dos bancos parceiros. O pagamento e o recebimento serão feitos rapidamente. “Um sistema como esse é muito poderoso”, afirma Maurício Morgado, da FGV. “A mesma ferramenta que é utilizada para conversar e fazer ligações agora vai se tornar um sistema de pagamento, o que fará com que as pessoas comecem a utilizá-lo intuitivamente para esse fim.”

13. CARTÃO VIRTUAL

Os cartões virtuais são uma forma de pagamento mais segura que os modelos de plástico e têm sido mais adotados pelos clientes. As instituições financeiras geram esses cartões para transações online. Há a possibilidade de o pagamento ser instantâneo, recorrente ou dividido em várias parcelas. Caso o cliente queira, pode solicitar também um cartão virtual para uma compra específica. Depois de efetivada, o número perde a validade. Seu uso reduz os riscos de fraude. Caso o cartão físico seja roubado ou clonado, o virtual permanece ativo para compras online.

14. QUICK COMMERCE

A proposta é fazer entregas rápidas, geralmente no mesmo dia do pedido online. A maior parte das pessoas considera o prazo de entrega como um fator decisivo na hora da compra. Contratar empresas especializadas e terceirizar essa atividade é uma boa opção. “O varejista tem que se concentrar em vender”, afirma Paulo Renato de Sousa, da Fundação Dom Cabral. “Não faz mais sentido dominar toda a sua cadeia.” Lexy von Keszycki, da Endeavor, afirma que a entrega rápida se tornou uma condição básica para operar no e-commerce. “Os varejistas que demorarem para entregar ou cobrarem fretes muito elevados vão sair perdendo”, alerta.

15. DARK STORES

Os centros de distribuição são a aposta de varejistas que buscam estar próximos dos consumidores. Diferentemente dos gigantescos CDs de grandes redes, que atendem uma vasta região, as dark stores têm tamanho reduzido e não são abertas ao público. Por meio delas, o empresário consegue reduzir o tempo de entrega. As despesas com instalações e com transportes também são menores, já que com um bom planejamento e a tecnologia certa é possível traçar um perfil do consumidor de cada região e direcionar para cada dark store os produtos mais consumidos em cada local.

DATA BASE • VAREJO DO FUTURO

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2023-05-04T07:00:00.0000000Z

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